segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O apanhador no campo de centeio




Vou postar aqui um livro que pra mim tem um valor pessoal muito grande, me acompanha desde que eu tinha uns 16 ou 17 anos e que me entortou a vida.
Esse livro é mais do que o livro do assassino do Johnn Lennon. Não tenho muito mais o que dizer, o livro fala por si só, segue ai meus trechos preferidos pra você que conhecer e quer lembrar. E pra você que não conhece e quer ler :D


Link do Livro para download: http://www.megaupload.com/?d=JGV2WK83


Trechos:

"Já deixei uma porção de colégios e lugares sem ao menos saber que estava indo embora. Odeio isso. Não importa que seja

uma despedida ruim ou triste, mas quando saio de um lugar, gosto de saber que estou dando o fora. Se a gente não sabe,

se sente pior ainda"

"Ninguém nunca repara em coisa nenhuma"

"Acho que a coisa não me tocou de fato. É preciso algum tempo para que um troço me atinja realmente"

"E estava mesmp, isso a gente podia ver. Mas o caso é que vivíamos em mundos diferentes"

"Contou que ele conversava com Jesus o tempo todo, mesmo quando estava guiando o automóvel. Essa foi a maior! Podia

imaginar o filho da puta engrenando uma primeira e pedindo a Deus para lhe mandar mais alguns defuntos"

"Sou bastante ignorante, mas leio um bocado"

"Bom mesmo é o livro que quando a gente acaba de ler fica querendo ser um grande amigo do autor, para se poder telefonar

para ele toda vez que der vontade."

"Era exatamente o tipo de sujeito que não sai da frente da luz se a gente pedir"

"Ele ficava furioso quando era chamado de imbecil. Todos os imbecis detestam ser chamados de imbecis."

"É assim que a gente descobre quem é boçal. não discutem nunca um troço com inteli...(Ai o holden toma um soco haha)

"Não respondi. Só fiz me levantar, ir até a janela e ficar olhando para fora. De repente, me senti muito só. Quase tive

vontade de morrer"

"quase vomitei só de ouvir"

"Quando já estava pronto pra partir,com as malas e tudo, parei no alto da escada e dei uma ultima olhada pela droga do

corredor. Acho que chorei, nem sei por quê."

Pagina 67


"As pessoas sempre batem palmas pelas coisas erradas"

"Aí foi embora. O cara da Marinha e eu dissemos que tinha sido um prazer conhecer um ao outro. Esse é um troço que me deixa maluco. Estou sempre dizendo: "Muito prazer em conhecê-lo" para alguém que não tenho nenhum prazer em conhecer. Mas a gente te, que fazer essas coisas pra seguir vivendo"

"Puxa, meu coração batia tanto que por pouco não me derrubava no chão"

"Sempre cheirava como se estivesse chovendo lá fora, mesmo quando não estava, e a gente se sentia como se estivesse no único lugar bonito, seco e gostoso do mundo"

"Não sei explicar direito, mas o negócio é assim mesmo. E, mesmo que eu soubesse, acho que não ia ter muita vontade de explicar"

"Há coisas que deviam ficar do jeito que estão. A gente devia poder enfiá-las num daqueles monstruários enormesde vidro e deixá-las em paz. Sei que isso não é possível, mas é uma pena que não seja"

"A maioria ia se casar com uns bobalhões. Esses sujeitos que vivem dizendo quantos quilômetros fazem com um litro de gasolina. Sujeitos que ficam doentes de raiva, igualzinho a umas crianças, se perdem no golfe ou até mesmo num jogo besta de ping-pong"

"De qualquer maneira, até que achei bom eles terem inventado a bomba atômica. Se houver outra guerra, vou me sentar bem em cima da droga da bomba. E vou me apresentar como voluntário para fazer isso, juro por Deus que vou"

"Sei que é maluquice, mas é a única coisa que eu queria fazer. Sei que é maluquice"

"Aí tirei o chapéu de caça do bolso e dei pra ela. Ela gosta desses chapéus malucos. Só a muito custo aceitou. Sou capaz de apostar que dormiu com ele na cabeça"

"Acho que um desses dias - ele falou - você vai ter que decidir para onde quer ir. E aí vai ter que começar a ir para lá. E sem perda de tempo. No seu caso, não se pode perder um minuto que seja."

"Você aprenderá com eles se quiser. Da mesma forma que, algum dia, se você tiver alguma coisa a oferecer, alguém irá aprender alguma coisa de você. É um belo arranjo recíproco. E não é instrução.É história. É poesia"

"Aí, bolei o que é que ia fazer: ia fingir que era surdomudo. Desse modo não precisava ter nenhuma conversa imbecil com ninguém."

"Quer dizer, como é que a gente pode saber o que é que vai fazer, até a hora em que faz o troço? A resposta é: não sei. Acho que vou, mas como é que eu posso saber? Juro que é uma pergunta cretina"

"É engraçado. A gente nunca devia contar nada a ninguém. Mal acaba de contar, a gente começa a sentir saudade de todo mundo"


Agradeço a você que leu até aqui

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